A espera aflige a sombra do reencontro.
Os casais se espreitam e se perseguem.
As trilhas soam melódicas em suas mentes,
a despeito do embotamento tátil que os afeta.
A troca de humores persiste entre os corpos.
A ilusão da imagem não desfaz do acaso que
os aproximou; até mesmo reforça-lhes a tez.
Sentem-se seguros em seu abraço de calor -
até que percebem a fugacidade do momento.
Vivem então o presente,
dão-se de presente,
ativamente,
generosamente,
se dão.
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3 comentários:
Clap!
Certeiro...
muito legal fabiana! bj
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