quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Ciranda do aconchego

Queria eu, 'caso um dia pudesse
encher-te do meu mais puro amor
pudera eu; quanto mais te queria,
com mais ardor ainda te desejaria,
e te faria crer a mais colorida cor

Então, assim eu te desenharia:
com leves traços de estripulia -
e logo a alegria que tu me deste
encheria a praça e o céu de amor...
e quanto mais de ti ele se enchesse,

viajaríamos juntos pela noite fria
beijando o sol, quando se pusesse,
abraçando as estrelas - ah a folia!
de amar tudo que na terra cresce
ou no mar descansa e se arrefece...

Por fim, ao encerrar de um longo dia
debaixo do manto sereno que desce
enquanto a vida de novo adormece -
me entrego ao descanso que acaricia,
embalada no aconchego do teu calor.

2 comentários:

Dilmar Gomes disse...

Olá menina. Muito bonito o poema: romântico, bucólico, gostoso e musical.
Ah, se quiser espie o meu blog:
htt://umapitada-de-poesia.blogspot.com
Um grande abraço.

coração de mulher disse...

Eu gostei.....abraços