Hoje foi um bom dia. De um bom ano. Meio como naquele filme do Russel Crowe, com a diferença que a Provence é aqui (Sampa, um pouco mais concreta) e o vinho é um bom Carmenère chileno.
Veja bem, apesar de ser o primeiro dia de feriadão e eu estar de plantão pelos próximos 4 dias, o que dizer de um dia em que:
a) fez um sol lindo de morrer, como o da minha terra;
b) estive com pessoas muito queridas no meu trabalho;
c) falei com pessoas muito queridas, ainda que distantes;
d) consegui resolver x+y (z) problemas na maior tranquilidade;
e) fui recebida por uma gata serelepe que se arreganha toda de felicidade só de me ver;
f) tenho ótimas perspectivas para o short and long term?
De fato: Tá bom demais.
O que por sua vez traz a pergunta: porque a gente tem medo quando as coisas estão boas? Por que a síndrome do "se melhorar, estraga"? Acho que aprendemos desde cedo que o destino do homem é sofrer e que a felicidade é efêmera. Concordo até que a felicidade não é contínua e que sua busca ansiosa é em vão. Porque ela não se acha: ela se instala. E isso depende, antes de tudo, do seu estado de espírito. Pois você pode ter uma atitude loser de achar que tudo vai piorar, ou que já está uma m., porque não vai poder viajar, porque queria estar em outro lugar etc etc etc. Ou pode simplesmente se admirar de um dia lindo e da sua boa capacidade resolutiva e dar uma risada enorme com as coisas mais bobas. Essa opção nós temos, e é um grande exercício. Quando a porca torce o rabo, é mais difícil mesmo... manter o bom humor sem dinheiro, ou com problemas na família... Mas ainda assim dá. Tem que exercitar a disposição o tempo todo. E na hora que vc estiver como no filme, simplesmente se entregar ao sabor do momento, saborear o seu delicioso vinho e deixar ser.
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