quinta-feira, 4 de junho de 2009

Da janela

Lá, por um dia,
eu estive.

Eu estive lá.

Abri a porta da sala escura,
abri as janelas,
entrou a brisa.

Levantei a poeira
e vi o mar.

O reflexo verde
do fundo.

A onda que não leva,
o sol que aconchega
e a mão que apenas afaga
[gentil].

A sala escura se abriu -
e saíram todos.

(...Um dia
Talvez...)

2 comentários:

J. Chevitarese disse...

Enigmático, porém bem agradável. Gostei.

João Manoel Nonato disse...

Enfim, mais um poema! Já estava sentido falta de novidades...

Como sempre, belo poema. Senti simplicidade + nostalgia, e até algo que me pareceu resignação (embora esta não seja a palavra exata que eu procurava).