sábado, 15 de novembro de 2008

Cerração

Surgiu da névoa, pós-período de sombra
uma nesga de sol, qual cerração na montanha
Perspontando suave, brilhando, tamanha
Dor – apagada, que no brilho remonta.

Suspiro que assume forma de nuvem,
Brincando criança em suaves matizes
Cerúleas, magenta, traços felizes,
Repletos que são da esperança que nutrem.

Delicada terra fecunda o acolhe
Enquanto adormece à luz do infinito
O suspiro o embala e seduz; a beleza

Renova a terra, e da planta colhe
O fruto do amor outrora cativo
Que transforma em força o que era tristeza.

Um comentário:

João Medeiros disse...

"O suspiro o embala e seduz; a beleza" - yes