Surgiu da névoa, pós-período de sombra
uma nesga de sol, qual cerração na montanha
Perspontando suave, brilhando, tamanha
Dor – apagada, que no brilho remonta.
Suspiro que assume forma de nuvem,
Brincando criança em suaves matizes
Cerúleas, magenta, traços felizes,
Repletos que são da esperança que nutrem.
Delicada terra fecunda o acolhe
Enquanto adormece à luz do infinito
O suspiro o embala e seduz; a beleza
Renova a terra, e da planta colhe
O fruto do amor outrora cativo
Que transforma em força o que era tristeza.
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Um comentário:
"O suspiro o embala e seduz; a beleza" - yes
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