Deu cupim na minha casa. De novo. Aliás, é a terceira vez; numa casa antiga, há alguns anos, também tinha dado cupim - um nojo só.
Bichinhos sórdidos, infames, esses - apropriam-se da propriedade alheia na maior cara de pau. Eu não os convidei, não gosto deles, me causam pesadelos, mas bof! - não saem de lá, não largam o osso. pensei se eles não são uma alegoria de mim mesma... trago os meus cupins comigo, pra onde eu vou. E eles me comem por dentro, aquilo que não quero nem permito, mas que não sai de lá, meus medos e minhas máscaras... se entranham e emergem vez por outra, ah esses cupins da alma, acho que esses são ainda piores. Ontem eu resolvi: vou enfrentar os meus cupins. Mais uma vez.
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Um comentário:
eu realmente acho a alma incorruptível, mas talvez seja muito cristianismo inoculado na escola.
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