domingo, 23 de novembro de 2008

Sobre o saber

No vazio que não sou
propus não te saber
como saber se ainda não sei
pouco do que devera ser?

Sem saber o que te dou
dou-te um nonsense qualquer
sem sentido, sem querer
faço-te injusto não saber.

Sinto, pois, se não lhe vou
desculpe-me a falta de saber
pois imperfeito, faz-me crer
sou também, e todo o ser.

2 comentários:

João Medeiros disse...

"a opacidade das coisas
e os olhos serem só dois" - vc me lembra esse cara; paulo henriques britto, depois dá uma olhada; o livro é Macau

fabiana disse...

realmente, o cara é muito bom.