No vazio que não sou
propus não te saber
como saber se ainda não sei
pouco do que devera ser?
Sem saber o que te dou
dou-te um nonsense qualquer
sem sentido, sem querer
faço-te injusto não saber.
Sinto, pois, se não lhe vou
desculpe-me a falta de saber
pois imperfeito, faz-me crer
sou também, e todo o ser.
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2 comentários:
"a opacidade das coisas
e os olhos serem só dois" - vc me lembra esse cara; paulo henriques britto, depois dá uma olhada; o livro é Macau
realmente, o cara é muito bom.
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