Que de letras eu soubesse
onde minha alma anda
eu faria que houvesse
mais papel e tela branca
e pintaria, a meu gosto
teu rosto, e meu azul
te olhando, sem o fosco
sorriso que me fugiu.
Ainda ando, bem pintando
bem sorrindo, outro tanto...
não te esqueço, no entanto,
nem um dia, nem tentando.
Esse quadro, nessa tela
branca, com cor farta,
pinto eu a mui singela
cena que não disfarça:
- eu sou tua, e tu és meu,
teu beijo que não se vai,
o amor que mais cresceu;
esse amor que não me sai...
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7 comentários:
Que lindo *.*
E eu adorei a 3ª estrofe, principalmente ^^
Simples e bonito,
do jeito q eu mais gosto =D
Thiago Assis
www.thiagogaru.blogspot.com
Bem bonito, menina. Se sua poesia fosse um quadro, certamente estaria no Louvre.
somos todos pintores
de um universo interior
que para completo estar
deve nascer bicolor
mas a magia reside
ao longo do processo
pois ali se define
a falha ou o sucesso
a montagem da palheta
aproveite com fartura
esse é meu conselho
do fino da pintura
Thiago e Caio:
obrigada pelos comentários!
Sr. despedaça corações:
gostei da parte da fartura hehehe...
:-D
Peguei o violão,
afastei uma nuvem,
pisquei pra lua.
Deu-me vontade
de fazer uma serenata.
Lindos versos.
Abraços.
Que lindo.
Fui selecionar uns bons trechos mas quando notei já era quase tudo...
Gostei, gostei.
Nada é tão agradável quanto poemas de amor.
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