sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Tempo

De tarde, o céu cinza encimesmado chora sua mágoa
e ruge seu mau humor em faíscas cintilantes -
e à noite sela as pazes com um longo beijo de estrelas.

3 comentários:

Domingos Barroso disse...

E o tempo tornará eterna a alma.
Poema denso e singelo.
Entrelaçamento entre os espaços do coração e da mente.
Sempre ocorre - dessa magia - outro mundo poético.
Abraços.

Ricardo Thadeu (Gago) disse...

As estrelas são otimistas. Eu sou pessimista e acho isso ótimo.

Um abaraço.

fabiana disse...

Escrevi esse poema pensando numa tempestada de verão que eu tinha acabado de ver. não foi nem tão poético assim :-)
Abriu uma noite bonita depois...