domingo, 18 de janeiro de 2009

O caso Crest

Quando hoje você não quis que eu carregasse a pasta de dente de dez milhões de dólares que eu comprei com todo carinho e meu último vintém, os sapos mafiosos da garganta ressurgiram do hades e voltaram com toda força: como pode???? nova vítima potencial! e dispararam coaxares malucos e despropositais, molhados com soro fisiológico embebido em raiva lamacenta do pântano. Cale-se e respire fundo, pois são apenas sapos bem velhinhos - não fazem mal a ninguém. Só dão as caras de vez em quando; afinal, pântano que se preze tem que ter sapo.

4 comentários:

Ricardo Thadeu (Gago) disse...

Que bom que você gostou da coletânea, Fabiana. São os 8 melhores da minha vida :O (risos)


Boa noite!

fabiana disse...

Aguardo a próxima edição com os outros 92.
Bjs!

Domingos Barroso disse...

E poeta que se preza
abraça bem apertado
os velhinhos sapos
até sufocá-los -
no silêncio.
Abraços.

fabiana disse...

é verdade. chato que às vezes os danados voltam.