quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Noite Estrelada II

Esse poema não foi inspirado no quadro de Van Gogh, de quem empresta o título por semelhança de tema e imagem e, talvez, um certo tom de época; e não é sobre mim, mas de mim, seguindo as leis físicas referidas em poema anterior.

Num céu escuro cheio de estrelas
preto e branco se contrastam e completam
enquanto as miríades de luz segredam
em suaves sutilezas cintilantes
aos seus dois mais jovens amantes.

Eis que ecoa, então em uníssono,
do Alto, Silêncio Absoluto do Uno
de todas, a mais bela melodia:
"- Tendes a benção das estrelas!
- E que a lua vos seja por guia!"