O brinco de pérola não nega, és
Princesa de estirpe, nobre senhora
Do tipo de lady que mundo afora
Espalha sorrisos e acenos cruéis.
Cútis pálida, olhos de turquesa
Teus lábios proferem fala simplória
Escrutinas o outro, rouba-lhe a mesa
Dissimulas, pois que só queres glória.
Tu, que te achas perfeita e gentil
Nada mais és do que um nada em nada
Uma pobre boneca de porcelana
Continuas, pois, teu trabalho servil
De agradar os outros; segue, coitada
Até te deixarem, sem vida, na lama.
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