quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Spinning round

Spins are pins that hiss like snakes
Enthralled by energy.

Spins seem pin-ups dancing in a cabaret
Frantically, with no aim.

Spins sip the fiery wind they leave behind
As melting ice cream.

Spins are conjectures of distance
Brought together by hidden forces.

Spins are the attraction forces that unite two
Bodies despite all others - and all odds.

Spins derive into splits, two parts of
One, that add to significantly more.

Spins can be special hooks to catch
The eye of a vulnerable passer-by.

Spins make the world go round,
Not money - though it tries.

Chorus:
Spins keep going, round and round,
Spinning round, till dizzy and bound;
then fall to ground, with muffled sound,
they spin backwards, and move around.

7 comentários:

João Manoel Nonato disse...

Cis, trans, spin... Existe poesia na ciência?
;)

João Manoel Nonato disse...

O que, aliás, me faz pensar em que campo você estuda/trabalha...

fabiana disse...

Com certeza; basta ter o olhar...

fabiana disse...

Respondendo à sua pergunta, sou de ciências, sim, mas também de línguas, por isso as experimentações em inglês.

João Manoel Nonato disse...

Admirável dominar ciência e arte. Se é que uma não é, também, a outra...

Basta ter o olhar? Mas é a pessoa que escolher ver a poesia, ou a poesia que escolhe quem a verá?...

Pedro Braga Soares disse...

"Spins are conjectures of distance" belo verso...

fabiana disse...

Acho que ambos. Você pode tê-la em você, mas não desenvolver o olhar, não ser curioso pra ver de uma forma diferente...